terça-feira, 1 de julho de 2014

[Desenterra - escritos] Sonho 29/06/2014

Buenas!!!
Como estão? Firme na paçoca?

Entrei de férias essa semana (ALELUIA), e podem ter certeza que vou atualizar o blog XD
Mas antes, eu tive esse sonho dia 29 e escrevi, queria compartilhar com quem quiser ler. Pois sonhei de novo com o mocinho hoje, vai que né... kkkkk

Sem mais delongas:



Abriu os olhos e deixou que o sol os cegasse. Relembrar para ela aqueles momentos era como se fossem a parte mais importante de sua vida. Levantou-se e, sem pensar muito, pegou aquele livro que tanto significava pra ela, aquele que também era tão especial para ele. Foi até a sacada e aconchegou-se no sofá, deixando assim seus pensamentos vagarem para aquele longínquo tempo.
                Aquele sorriso.... Sim, aquele. Se pensasse nele sabia que, independente de onde estivesse, estaria com ele...
“ Olhou para todos os lados assustada. Não sabia o que estava acontecendo ali. Entretanto, ele não demonstrou medo, e apenas a aconchegou em um abraço pedindo para que fechasse os olhos, assim o perigo passaria rapidamente. Tão rapidamente passou ele a soltara, como se aquele contato gerasse um choque que fizesse com que ambos ficassem separados. Ou era um choque que os aproximava?
-Onde vamos? – perguntou mais aliviada.
-Ao café, do outro lado da rua. – disse sorrindo. Aquele sorriso misto de zelo, admiração, alegria, amor e tantos outros sentimentos que apenas ele sabia dar.
- Sua mãe estará lá? – perguntou já se aproximando do meio frio.
-Sim... – sussurrou estranhamente. Quando tentou virar para ver o porquê da aparente mudança de humor, foi surpreendida pelos braços dele, que envolveram seu pescoço. Ele estava tentando pegar uma ‘carona’ com ela, sim uma carona no cangote. Mas ele era muito mais pesado, e o que sucedeu foi apenas um baque surdo e dolorido. M. caiu na calçada levando consigo uma atrapalhada A. que só pode gargalhar da situação.
-Você está bem? – perguntou preocupado.
- hahahahaha.... Você... – disse tentando recompor-se das gargalhadas, deixando-o menos preocupado.
-Venha, vamos sair daqui. Tá todo mundo olhando. – levantou-se, estendendo a mão para ela, que aceitou sem demora.
Atravessaram a rua ainda em meio a risos, se recompondo por fim antes de entrar na cafeteria. Assim que o fizeram avistaram não só a mãe de M., como também o pai, e a irmã.
- Oi. Desculpe a demora. – pediu A. cumprimentando-os.
-Nem demoraram querida. Gostou do passeio no museu? – perguntou simpática como sempre.
-Claro que ela gostou mãe. Eu estava junto com ela, como ela poderia não gostar de algo assim. – disse se gabando, arrancando risadas de todos.
-De fato, gostei sim. Não só pela companhia, mas tinha muitas coisas interessantes lá.
-Que bom. Sentem-se. – pediu o pai de M. - Nós pedimos este chocolate quente típico daqui para você experimentar, tudo bem?
-Claro. – concordou sorrindo, aceitando o copo. Olhou o conteúdo e cheiro o conteúdo sentindo um forte aroma de café e chocolate. Aquela textura diferente também chamou sua atenção, além do fato do copo estar razoavelmente quente.
-Prove. – pediu M., pegando um copo e tomando sem hesitar.
Assim como ele, levou o copo a boca e provou aquele sabor tão conhecido, mas ao mesmo tempo diferente. O gosto era realmente bom e a textura deixava a bebida melhor ainda. Mas assim que deixou o copo sobre a mesa percebeu que o mesmo estava mais frio.
-Como assim? – perguntou exaltada – Estava quente a menos de um minuto atrás. –exclamou, arrancando risos dos demais.
- Ninguém sabe como fazem isso. – explicou M.- Por isso você só encontra esse tipo de café aqui.
Conversas vai e vem, e o conteúdo do copo é esvaziado e preenchido novamente. M. levantou de súbito e começou a cantar, sendo acompanhado por todos os outros clientes que ali estavam, até por sua família, mas ela não sabia o que dizer ou como cantar aquela canção, pois só havia escutado uma vez desde que chegara ali. Quando terminou, o sorriso de satisfação de M.  foi substituído por um de tristeza, e por pura birra acabou sentando em outra mesa.
A mãe dele observando aquela situação esquisita, só pode tirar uma conclusão bonita, mas que causaria muita dor futuramente.
- Acho melhor eu falar com ele.- comunicou A., levantando-se da mesa, deixando a família de M. curiosa.
M. percebeu a aproximação de A. e abaixou a cabeça sobre a mesa, como um cachorrinho pedindo carinho. A. não se importou com a presença dos outros e assim o fez, puxando-o para perto dela, afagando seus cabelos. Ele levantou a cabeça surpreso, mas logo aquela surpresa foi substituída por um sorriso.
-Posso não saber a letra da música – sussurrou em seu ouvido – mas sei de algo que apenas o meu coração sabe. ”
Por mais que a saudade batesse e a dor fosse forte, lembra-lo assim era um remédio para A., um vício eterno para sua solidão e saudade.
-Sinto sua falta...- sussurrou por fim, deixando uma pequena lágrima rolar sobre o seu rosto.

29/06/2014

É M. porque não faço a mínima ideia de quem seja. Sonhei com ele hoje de novo s2s2 kkkk Antes estava ?, dai troquei por M. porque ficava melhor de entender kkkk

Beijos e queijos
(pois mama está nervosa procurando a canela em pó kkkk)
Hana