Sonho da Hana

Tive esse sonho, pra falar a verdade tive o final da história como sonho, o resto todo eu inventei. As meninas falaram que ficou muito sentimental, mas mesmo assim aproveitem XD ....

Olha, tá pela metade, pois não deu tempo de digitar tudo, mas até amanhã eu atualizo, ok?

Vou deixá-los com um pouco de curiosidade.

Na parte dos nomes troquem o meu pelo de quem vocês quiserem. O sonho foi com o Laranjinha, mas percebem que eu não coloquei o nome, nem citei nenhuma vez, isso é pra vocês criarem o personagem de vocês.

Ele estava ali, na minha frente, totalmente imune a todos os tipos de força. Será que ele largaria tudo, como estava dizendo, e ficaria comigo?

- Acredite em mim. É apenas o que eu lhe peço – pediu, tomando minhas mãos.

Seus olhos castanhos estavam totalmente límpidos, sem uma marca sequer de transtorno. Sua expressão era convidativa, clara e amorosa. Suas mãos estavam cálidas. O vento passou movimentando os seus cabelos. A lua e as estrelas iluminavam a clareira, como se também esperassem uma repostas. O som da queda d’água e sua visão magnifica deixava o clima cada vez mais encantador.

Eu estava num impasse. A decisão pressionava meus pensamentos e me transportava cada vez mais para fora de órbita. Ele merecia tanta confiança? Ele merecia meu coração?

Como se acordasse de um belo sonho, senti-me envolver pelos seus acolhedores braços, como se fosse me proteger de algo, ou de mim mesma.

- Eles estão vindo – sussurrou ao meu ouvido.

- O que? – perguntei assustada – Eles estão lhe seguindo?

- Não eles estão seguindo vocês – disse me envolvendo mais junto a ele – Me deixe te proteger. Me deixe fazer parte de sua vida. Permita-me te amar.

- Mas...

- Eu não quero mais saber das suas tentativas de me persuadir. Eu não quero lhe deixar sozinha tomando conta de todas essas crianças. Não quero vê-la fugindo daquelas pessoas o tempo todo. Eu quero, eu preciso, eu necessito estar ao seu lado pelo tempo que me resta nesta terra, porque eu amo você mais que tudo nesta vida, mais até do que minha vida.

Na realidade eu o amava, com todas as minhas forças, com toda a minha alma e meu coração, e ele sabia disto. Ele sabia também que aquela era uma situação perigosa, que não podíamos ficar juntos. Entretanto ele era teimoso, o que me fazia ama-lo cada vez mais.

- Você me ama, não é? – perguntou aproximando nossos rostos.

- Você sabe que sim. Te amo a ponto do meu coração explodir de saudade quando não te vejo. Te amo a ponto de enlouquecer sem você em minha vida.

-Então me deixe te amar – disse tomando meus lábios em um beijo apaixonado.

A sensação de estar ao lado dele era como se como era eu estivesse sem ar, totalmente imune e protegida de todas as maldades. Como era bom ama-lo, como fora bom estar junto dele. Entretanto nosso tempo já estava contado. Eles estavam ali.

-Olha só o traidorzinho. Que cena mais melosa – disse cruelmente.

-Ana. Mesmo que as coisas ocorram de um jeito diferente, nunca, em hipótese alguma, jamais, esqueça que eu te amo – disse me beijando novamente – Fuja com as crianças, eu seguro eles.

- Não, eu quero te proteger também. Te amo tanto que nunca conseguirei ficar longe de você.

- Não discuta comigo, vá e salve-os.

- Dá pra para de discutir? Estou tentando decidir quem eu mato primeiro.

Estávamos rodeados de 20 pessoas que estavam armadas com facas e paus, prontos para atacar. Ali, a apenas alguns quilômetros, estavam as crianças que eu prometera proteger. Definitivamente eu não o deixaria sozinho ali, ele não conseguiria sobreviver a todos eles.

Inesperadamente observei 5 pessoas se distanciarem indo em direção a floresta. No mesmo instante me alarmei, o que não passou despercebido por ele.

- Ana vá com eles. Proteja-os. Eu cuidarei destes trastes.

- Mas... Certo – concordei – Mas me prometa que tudo ficara bem e que voltara para mim rapidamente –pedi-lhe em desespero. Apenas pensar em perde-lo fazia com que minha alma desaparecesse gradualmente.

- Prometo. Prometo que lhe encontrarei e estarei logo, logo ao seu lado. Prometo que te amarei para sempre. Agora vá.

Bjoss